quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

CHEGADA DE 2014!

Faça sua programação, confira as atrações e os locais de Maceió que haverá shows. 



domingo, 6 de outubro de 2013

SELEÇÃO DE ESTÁGIO SESC 2014


SELEÇÃO DE ESTÁGIO SESC 2014

O SESC – ALAGOAS abre vagas de estágio para universitários que estejam matriculados e cursando no início do ano letivo de 2014, mínimo de 5º período dos cursos de:

Biblioteconomia, Ciências Contábeis, Educação Física, Jornalismo, Letras, Medicina, Música, Nutrição, Odontologia, Pedagogia, Psicologia, Relações Públicas, Serviço Social, Sistema de Informação, Teatro e Turismo.

O estágio para 2014 (início previsto em Março) será remunerado e terá duração de 10 meses (o aluno deverá estar matriculado até o término do estágio), com carga horária de 20h/semanais.

Os interessados devem entregar Currículo com 01 foto e Histórico da Universidade / Faculdade no SESC-Poço, Rua Pedro Paulino, 40 Poço, setor de Recursos Humanos. 

O recebimento de Currículo será conforme datas e horários:
07/10 – 09h às 13h;
08/10 – 09h às 13h;
09/10 – 09h às 13h;
10/10 – 09h às 13h;
11/10 – 09h às 13 / 14h às 18h;
14/10 – 09h às 13 / 14h às 18h;
15/10 – 09h às 13 / 14h às 18h;
16/10 – 09h às 13 / 14h às 18h;


Lembramos que, de acordo com Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, no seu artigo 17 § 5º,  10% do total das vagas oferecidas para Estágio, está destinado às pessoas portadoras de deficiência.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

FRAGATA CONSTITUIÇÃO F42 EM MACEIÓ-AL (26 e 27/ 08 / 2013)

NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS


D A T A S

Batimento de Quilha: 13 de março de 1974
Lançamento: 15 de abril de 1976
Incorporação: 31 de março de 1978


C A R A C T E R Í S T I C A S

Deslocamento: 3.200 ton (padrão), 3.800 ton (carregado).
Dimensões: 129.2 m de comprimento, 13.5 m de boca e 5.9 m de calado.
Propulsão: CODOG (Combined Diesel or Gas) com 2 turbinas a gás Rolls-Royce Olympus TM3B 28.000 shp cada; 4 motores MTU 16V956 TB91 de 3.940 bhp cada, acoplados a dois eixos e dois hélices Escher-Wyss passo variável.
Eletricidade: 4 geradores diesel de 1.000 kw cada.
Velocidade: máxima de 30.5 nós.
Raio de ação: 1.300 milhas náuticas a 28 nós (turbinas Olympus) ou 4.200 a 19 nós (4 motores diesel).
Armamento: 2 singelos do canhão Vickers Mk 8 de 4.5 polegadas/55 calibres (114mm); 2 singelos do canhão Bofors L/70 de 40 mm; 4 lançadores de mísseis superfície-superfície MM 38 Exocet; 2 lançadores triplos de mísseis antiaéreos de defesa de ponto Sea Cat; um morteiro duplo de foguetes SR-375 BOROC de 375mm, 2 lançadores triplos STWS Mk 1 de torpedos A/S de 324mm, 2 lançadores de foguetes Schermully e 2 lançadores de foguetes iluminativos Rocket Flare.
Sensores: 1 radar de vigilância aérea tipo Plessey AWS-2, com o IFF Mk 10; 1 radar de vigilância de superfície ZW-06; agulhas giroscópicas Sperry Mk-19; 2 radares de direção de tiro Orion RTN-10X; MAGE FH-5 radiogoniometro HF D/F; Decca RDL-2/5 e CDL-160 radiogoniometro VHF; e sonar de casco EDO-610E.
Sistema de Dados Táticos: CAAIS, com Link 11.
Aeronaves: 1 helicóptero Westland SAH-11 Lynx.
Código Internacional de Chamada: PWCO
Tripulação: 209 homens, sendo 22 oficiais e 187 praças.
Obs:Características da época da incorporação.


H I S T Ó R I C O


A Fragata Constituição - F 42, é o terceiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil. A Constituição foi a quarta de uma série de 6 fragatas da classe Niterói ordenadas em 20 de setembro de 1970 como parte do Programa de Renovação e Ampliação de Meios Flutuantes da Marinha. Foi  a terceira unidade da classe Niterói a ser construída pela Vosper Thornycroft Ltd., em Woolston, Hampshire, Inglaterra. Teve sua quilha batida em 13 de março de 1974. Foi lançada e batizada em 15 de abril de 1976, tendo como Madrinha a Sra. Stella de Oliveira Campos, esposa do Embaixador do Brasil na Inglaterra Dr. Roberto de Oliveira Campos. Entre 31 de outubro e 15 de dezembro, realizou suas primeiras saídas para o mar a fim de realizar a provas de casco, maquinas e sistemas a cargo do estaleiro construtor. Nessa ocasião foram navegadas 3.175.5 milhas e feitos 14.5 dias de mar. Em 10 de março, iniciou as provas finais de aceitação. Depois de realizar as provas de mar, foi aceita e incorporada em 31 de março de 1978. Naquela oportunidade, assumiu o comando o Capitão-de-Mar-e-Guerra Heitor Alves Barreira Júnior.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

AUXÍLIO-RECLUSÃO

O que é o auxílio-reclusão?
É um benefício legalmente devido aos dependentes de trabalhadores que contribuem para a Previdência Social. Ele é pago enquanto o segurado estiver preso sob regime fechado ou semi-aberto e não receba qualquer remuneração da empresa para a qual trabalha, nem auxílio doença, aposentadoria ou abono de permanência em serviço. Dependentes do segurado que estiver em livramento condicional ou em regime aberto perdem o direito de receber o benefício.

O auxílio-reclusão é proporcional à quantidade de dependentes?
Não. O valor do benefício é dividido entre todos os dependentes legais do segurado. É como se fosse o cálculo de uma pensão. Não aumenta de acordo com a quantidade de filhos que o preso tenha. O que importa é o valor da contribuição que o segurado fez. O benefício é calculado de acordo com a média dos valores de salário de contribuição.

Desde quando ele existe?
O auxílio foi instituído há 50 anos, pelo extinto Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos (IAPM) e posteriormente pelo também extinto Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários (IAPB), e depois incluído na Lei Orgânica da Previdência Social – LOPS (Lei nº 3.807, de 26 de agosto de 1960). Esse benefício para dependentes de presos de baixa renda foi mantido na Constituição Federal de 1988.

Quantos benefícios de auxílio-reclusão são pagos atualmente no país?

De acordo com o Boletim Estatístico da Previdência Social (Beps), o INSS pagou 33.544 benefícios de auxílio-reclusão na folha de janeiro de 2012.

terça-feira, 18 de junho de 2013

O MAIS CULTURA NAS ESCOLAS


O MAIS CULTURA NAS ESCOLAS é uma iniciativa interministerial firmada entre os Ministérios da Cultura e da Educação, que tem por finalidade fomentar ações que promovam o encontro entre experiências culturais e artísticas em curso na comunidade local e o projeto pedagógico de escolas públicas contempladas com os Programas Mais Educação e Ensino Médio Inovador em 2011.

Esta será uma ação conjunta entre as escolas, artistas e/ou entidades culturais e pontos de cultura com o objetivo de aproximar as práticas culturais, do fazer pedagógico das escolas.

As atividades contempladas deverão desenvolver processos artísticos e culturais contínuos, podendo ser realizadas dentro do espaço escolar, de acordo com a disponibilidade da escola, ou fora dele, sob orientação pedagógica da escola. Deverão contribuir para a promoção e reconhecimento de territórios educativos, valorizando o diálogo entre saberes comunitários e escolares. Devem também procurar integrar espaços escolares com espaços culturais diversos, equipamentos públicos, centros culturais, bibliotecas públicas, pontos de cultura, praças, parques, museus e cinemas.

domingo, 2 de junho de 2013

EDUCAÇÃO: L D B

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 85. Qualquer cidadão habilitado com a titulação própria poderá exigir a abertura de concurso público de provas e títulos para cargo de docente de instituição pública de ensino que estiver sendo ocupado por professor não concursado, por mais de seis anos, ressalvados os direitos assegurados pelos arts. 41 da Constituição Federal e 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

sábado, 1 de junho de 2013

Augusto Boal (1931 - 2009) (um brasileiro de verdade)


Biografia
Augusto Pinto Boal (Rio de Janeiro RJ 1931 - idem 2009). Diretor, autor e teórico. Por ser um dos únicos homens de teatro a escrever sobre sua prática, formulando teorias a respeito de seu trabalho, torna-se uma referência do teatro brasileiro. Principal liderança do Teatro de Arena de São Paulo nos anos 1960. Criador do teatro do oprimido, metodologia internacionalmente conhecida que alia teatro a ação social.

Conclui o curso de química na Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, em 1950, e embarca para Nova York, onde estuda teatro na Universidade de Columbia. Cursa direção e dramaturgia, tendo John Gassner como um de seus mestres.
De volta ao Brasil em 1956, aos 25 anos, é contratado para integrar o Teatro de Arena de São Paulo, dividindo as tarefas de direção com José Renato, mentor artístico da companhia. Passa a exercer natural ascendência sobre os colegas, em função de sua vasta formação intelectual, responsabilizando-se, junto com José Renato, pela guinada no direcionamento do grupo. Investe na formação dramatúrgica da equipe, instituindo um Curso Prático de Dramaturgia. Aprofunda o trabalho de interpretação, adaptando o método de Stanislavski, ao qual teve acesso, através de sua experiência norte-americana, às condições brasileiras e ao formato de teatro de arena, resultando numa interpretação naturalista, até então não experimentada no Brasil. E, fundamentalmente, sua atuação é decisiva no engajamento do grupo na opção ideológica da esquerda brasileira, determinando a investigação de uma dramaturgia e interpretação voltadas para as discussões e reivindicações nacionalistas, em voga na segunda metade dos anos 1950.
Sua primeira direção na casa é Ratos e Homens, de John Steinbeck, que lhe rende seu primeiro Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Artes - APCA, como revelação de diretor de 1956.
No ano seguinte, segue-se Marido Magro, Mulher Chata, uma despretensiosa comédia de costumes sobre a "juventude transviada" de Copacabana, sua primeira incursão como autor. Boal consegue demonstrar domínio na técnica do playwriting americano, mas longe ainda de efetivar uma análise profunda da sociedade brasileira. No trabalho da encenação, em lugar do teatral, avança na busca do coloquialismo. Ainda em 1957, reincide na direção, agora com um texto de Sean O'Casey, Juno e o Pavão, que não alcança sucesso de público.
Em 1958, encena A Mulher do Outro, de Sidney Howard, agravando a crise já instalada no teatro da Rua Theodoro Baima pela seqüência de fracassos anteriores. Eles Não Usam Black-Tiede Gianfrancesco Guarnieri, dirigido por José Renato, salva o Arena da bancarrota, e o grupo ressurge como a grande revolução da cena nacional. Para seguir na investigação de uma dramaturgia própria, voltada para a realidade brasileira, Boal sugere a criação de um Seminário de Dramaturgia. As produções, fruto desses encontros, vão compor o repertório da fase nacionalista do conjunto nos anos seguintes. É importante notar que o país passa por uma valorização do "tudo nacional", e que, em paralelo, avançam a Bossa Nova e o Cinema Novo.
Sob sua direção, estréia Chapetuba Futebol Clube, de Oduvaldo Vianna Filho, em 1959, segundo êxito nessa vertente. O texto investiga a operacionalidade de um pequeno time de várzea, revelando as trapaças políticas que rondam os campeonatos de futebol. Mais uma vez, os protagonistas da trama são de origem humilde. A direção de Augusto Boal é ágil, vigorosa, e ele afirma, através do texto do programa, ter substituído o realismo seletivo pelo realismo teatral, para melhor ambientar o universo proposto pelo autor e para atingir mais "energicamente" o espectador.
Ainda em 1959, dirige para o Teatro das Segundas-feiras, espaço aberto para experimentar os textos advindos do Seminário de Dramaturgia, Gente como a Gente, de Roberto Freire. No sentido de escapar aos estereótipos, de não tipificar o homem brasileiro, seja ele do Nordeste, do Sul ou do interior do Estado de São Paulo, é necessário uma ampla pesquisa de comportamento, ações, modos de falar, pelos atores da companhia.
Sua última direção de 1959 é A Farsa da Esposa Perfeita, de Edy Lima. Ambientado numa região fronteiriça do Rio Grande do Sul, o enredo gira em torno da recuperação da honra de um homem, através da condescendência de outro, em troca dos favores sexuais da esposa do primeiro - típica trama ligada à tradição farsesca.
Fogo Frio, de Benedito Ruy Barbosa, em 1960, ocorre numa produção conjunta entre o Arena e o Teatro Oficina, companhias que, nesse período, vivem intercâmbios constantes: Boal orienta um curso de interpretação para o elenco do Oficina; dirige para o grupo A Engrenagem, adaptação dele e de José Celso Martinez Corrêa do texto de Jean-Paul Sartre, eAntônio Abujamra dirige, no ano seguinte, José, do Parto a Sepultura, de Boal, com os atores do Oficina, que estréia no Teatro de Arena.
Ainda em 1960, seu texto Revolução na América do Sul, com direção de José Renato, o eleva ao posto de um dos melhores dramaturgos do período, lugar que já ocupa como encenador e ideólogo no panorama paulista. O texto inicia a investigação de uma forma não realista, mais próxima ao teatro épico de Bertolt Brecht. Trata-se de uma farsa-revista musical, inspirada nas tradições cômicas e populares, a serviço de um contundente protesto político-social. Boal aprofunda essa conexão entre teatro e agit-prop em Pintado de Alegre, de Flávio Migliaccio, em 1961.
No mesmo ano, completando a fase nacionalista, Boal dirige O Testamento do Cangaceiro, deChico de Assis, ainda uma abordagem dramatúrgica com base na literatura popular, com cenários e figurinos de Flávio Império e participação especial de Lima Duarte no elenco. A partir de 1962, o Arena inicia uma nova fase: a nacionalização dos clássicos. É nesse momento que José Renato sai da companhia e Boal torna-se líder absoluto e sócio do empreendimento. Encerra-se a leva de encenações dos textos produzidos no Seminário, que levara o Arena a um beco sem saída ao final de 1961, e o grupo modifica sua linha de repertório, retomando o interesse nas questões da cena propriamente dita. A qualidade dos espetáculos torna-se superior. Já em A Mandrágora, de Maquiavel, 1962, Boal volta a chamar a atenção como encenador. O espetáculo é apreciado não por suas intenções políticas, mas por seus valores estéticos: a boa carpintaria dramática, "o frescor da interpretação, maliciosa, irônica, positiva na sua mensagem".
No ano seguinte, novamente acerta ao encenar O Noviço, de Martins Pena, divertindo a platéia com uma sátira bem-humorada do Brasil. Volta a colaborar com o Oficina, dirigindo Um Bonde Chamado Desejo, de Tennessee Williams. A cenografia de Flávio Império transforma a espacialidade do teatro, e o elenco permanente, sob os auspícios do treinamento de Eugênio Kusnet, partilha do sucesso do empreendimento ao lado de atores mais experientes, comoMauro Mendonça e Maria Fernanda.
Em 1963, no Arena, segue-se O Melhor Juiz, o Rei, de Lope de Vega, cujo terceiro ato sofre adaptação radical, subvertendo o significado do original. E, última contribuição de Boal para o "rejuvenescimento dos clássicos", Tartufo, de Molière, cartaz de 1964.
Assim que se efetiva o golpe militar, Boal vai ao Rio de Janeiro dirigir o show Opinião, com Zé Kéti, João do Vale e Nara Leão (depois substituída por Maria Bethânia). A iniciativa surge de um grupo de autores ligados ao Centro Popular de Cultura da UNE - CPC, posto na ilegalidade - Oduvaldo Vianna Filho, Paulo Pontes e Armando Costa reúnem-se no intento de criar um foco de resistência à situação. O evento torna-se sucesso instantâneo e contagia diversos outros setores artísticos (Opinião 65, exposição de artes plásticas no Museu de Arte Moderna, MAM/RJ, surge na seqüência), aglutinando artistas ligados aos movimentos de arte popular. Esse é o nascedouro do Grupo Opinião, que permanece combativo até 1968.
Retornando a São Paulo, encontra a equipe do Arena em torno do projeto de reconstrução do episódio histórico do Quilombo de Palmares. Com a experiência do Opinião na bagagem, Boal inicia o ciclo de musicais na companhia, integrando o coletivo de artistas em torno de uma nova linguagem. Ele, Gianfrancesco Guarnieri e Edu Lobo dão forma a Arena Conta Zumbi, encenado em 1965, primeiro experimento com o sistema coringa. Escolhido o recorte do tema, os locais de ação e as principais personagens, a cena ganha um aspecto de grande seminário dramatizado: oito atores revezam-se entre todas as personagens, teatralizando cenas fragmentadas e independentes, enquanto um ator coringa tem a função narrativa de fazer as interligações, como um professor de história que organiza uma aula e dá seu ponto de vista sobre os acontecimentos. O emprego da música torna-se um elemento essencial à linguagem do espetáculo, interligando as cenas, e enriquecendo a trama em tons líricos ou exortativos. O elenco é jovem e bonito, e tem a consciência de utilizar eventos passados para se fazer uma crítica ao presente. Zumbi confirma o Arena na liderança da pesquisa teatral e da luta contra o arbítrio vigente no país.
A bem-sucedida realização, sucesso de público, determina novas versões de Arena Conta..., que resultam na teorização do método. No mesmo ano, Boal escreve e dirige Arena Conta Bahia, direção musical de Gilberto Gil e Caetano Veloso, com Maria Bethânia e Tom Zé no elenco. Segue-se um texto seu e de Guarnieri, pelo Oficina, Tempo de Guerra, construído com poemas de Brecht, com Gil, Maria da Graça (Gal Costa), Tom Zé e Maria Bethânia, sob sua direção.
Em 1966 retoma os clássicos dirigindo O Inspetor Geral, comédia de Nikolai Gogol, uma montagem mal-sucedida. No ano seguinte, é a vez de Arena Conta Tiradentes, repetindo a fórmula criada dentro do grupo. O espetáculo é o resultado mais apurado do sistema coringa, centrado sobre outro movimento histórico da luta nacional: a Inconfidência Mineira. Não há o objetivo de retratar os fatos de forma ortodoxa e cronológica. A intenção é criar conexões constantes com fatos, tipos e personagens relativos ao movimento pré e pós-1964. Do ponto de vista da linguagem, busca-se criar uma empatia da platéia com a personagem de Tiradentes, o herói, através de uma interpretação realista, em contraponto a uma abordagem distanciada para os demais personagens, despertando o entusiasmo revolucionário e uma perspectiva crítica sobre os acontecimentos.
A música tem importância crucial nessa encenação, com direção musical de Theo de Barros. O refrão "de pé, povo levanta na hora da decisão" pontua toda a montagem, conclamando explicitamente a platéia na resistência à ditadura. Responsável pela unidade visual, Flávio Império, cenógrafo e figurinista da montagem, ajuda a conduzir a leitura da platéia na troca de personagens pelos atores através de signos que identificam as personagens.
Essa é a realização de Boal mais importante dentro do Arena em 1967, entre outras que chamam pouca a atenção. O Círculo de Giz Caucasiano, de Brecht, não passa da estréia. La Moschetta é mais uma bem-sucedida atualização de um clássico, sátira renascentista de Angelo Beolco, autor de um teatro cru e violento que se assemelha aos dramas de Plínio Marcos, autor recém-lançado no panorama paulista.
Primeira Feira Paulista de Opinião, concebida e encenada por Boal no Teatro Ruth Escobar, trata-se de uma reunião de textos curtos de vários autores, depoimento teatral sobre o Brasil de 1968. Estão presentes peças de Lauro César MunizBráulio Pedroso, Guarnieri,Jorge Andrade, Plínio Marcos e Boal. O diretor apresenta o espetáculo na íntegra, ignorando os mais de 70 cortes estabelecidos pela Censura, incitando a desobediência civil. Luta arduamente pela permanência da peça em cartaz, depois de sua proibição. No mesmo ano, segue-se Mac Bird, de Barbara Garson, transposição de Macbeth, de Shakespeare, para o universo norte-americano.
Com a decretação do Ato Institucional nº 5, em fins de 1968, o Arena viaja para fora do país, excursionando em 1969 e 1970 pelos Estados Unidos, México, Peru e Argentina. Boal escreve e dirige Arena Conta Bolivar, inédita no Brasil, que se soma ao antigo repertório.
Em seu retorno, com uma equipe de jovens recém-saídos de um curso no Arena, cria o Teatro Jornal - 1ª Edição, experiência que aproveita técnicas do agit-prop e do Living Newspaper, grupo norte-americano dos anos 30. A equipe denota vigor e talento, vindo a tornar-se o Teatro Núcleo Independente, grupo importante na periferia paulistana dos anos 1970.
A Resistível Ascensão de Arturo Ui, de Brecht, é a última incursão de Boal no coringa. Apesar de não acrescentar grandes novidades na linguagem do grupo, demarca a resistência à razão, em meio a tantas manifestações teatrais voltadas para o místico - sintoma das novas tendências que emergem no início da década.
Preso e exilado em 1971, Boal prossegue sua carreira no exterior, inicialmente na Argentina, onde permanece cinco anos, e desenvolve a estrutura teórica dos procedimentos do teatro do oprimido.
Torquemada, um texto seu sobre a Inquisição, é encenado em Buenos Aires em 1971, e TioPatinhas e a Pílula, em Nova York, em 1974. Muda-se para Portugal, fixando-se por dois anos, trabalhando com o grupo A Barraca, realizando a montagem A Barraca Conta Tiradentes, 1977. Lá escreve Mulheres de Atenas, uma adaptação de Lisístrata, de Aristófanes, com músicas de Chico Buarque. Finalmente, a partir de 1978 estabelece-se em Paris, criando um centro para pesquisa e difusão do teatro do oprimido, o Ceditade.
Em São Paulo, no mesmo ano, Paulo José dirige para a companhia de Othon Bastos Murro em Ponta de Faca, texto em que Boal enfoca a vida dos exilados políticos. Boal visita o Brasil em 1979 para ministrar um curso no Rio de Janeiro, retornando, no ano seguinte, juntamente com seu grupo francês, para apresentar o teatro do oprimido, já consagrado em muitos países da Europa e de outros continentes.
Somente em 1984, com a anistia, retorna ao Brasil, fixando-se no Rio de Janeiro, mas viajando para todo o mundo, onde aplica cursos e desenvolve atividades ligadas ao oprimido. Realiza encenações internacionais, ao longo e depois do exílio, em Nova York, Lisboa, Paris, Nuremberg, Wuppertal e Hong Kong.
No Brasil, após seu regresso, dirige o musical O Corsário do Rei, texto de sua autoria, com músicas de Edu Lobo e letras de Chico Buarque, em 1985; Fedra, de Jean Racine, comFernanda Montenegro no papel-título, em 1986; Malasangre, de Griselda Gambaro, em 1987;Encontro Marcado, de Fernando Sabino, em 1989; e Carmen, de Bizet, sambópera de Boal, Marcos Leite e Celso Branco, 1999.
Lança vários livros teóricos sobre o seu fazer teatral, tais como: O Teatro do Oprimido e Outras Políticas Poéticas, 1975; 200 Exercícios para Ator e o Não-Ator com Vontade de Dizer Algo através do Teatro, 1977; Técnicas Latino-Americanas de Teatro Popular, 1979; Stop: C'est Magique, 1980; Teatro de Augusto Boal, vol. 1 e 2, 1986 e 1990; Jogos para Atores e Não Atores, 1988; Teatro Legislativo, 1996. Escreve dois textos autobiográficos, Milagre no Brasil, em 1977, e Hamlet e o Filho do Padeiro, em 2000. Sua atuação nessa década encontra-se voltada para o teatro do oprimido, ampliando as conexões entre teatro e cidadania.
Entre outros significativos títulos e prêmios angariados por Boal no exterior, destacam-se o Officier de l'Ordre des Arts et des Lettres, outorgado pelo Ministério da Cultura e da Comunicação da França, em 1981, e a Medalha Pablo Picasso, atribuída pela Unesco em 1994. Em 2009, é nomeado embaixador mundial do teatro pela Unesco.
Avaliando a abrangência de sua trajetória, o crítico Yan Michalski destaca: "[...] Até o golpe de 1964, a atuação de Augusto Boal à frente do Teatro de Arena foi decisiva para forjar o perfil dos mais importantes passos que o teatro brasileiro deu na virada entre as décadas de 1950 e 1960. Uma privilegiada combinação entre profundos conhecimentos especializados e uma visão progressista da função social do teatro conferiu-lhe, nessa fase, uma destacada posição de liderança. Entre o golpe e a sua saída para o exílio, essa liderança transferiu-se para o campo da resistência contra o arbítrio, e foi exercida com coragem e determinação. No exílio, reciclando a sua ação para um terreno intermediário entre teatro e pedagogia, ele lançou teses e métodos que encontraram significativa receptividade pelo mundo afora, e fizeram dele o homem de teatro brasileiro mais conhecido e respeitado fora do seu país".1
Notas

1. MICHALSKI, Yan. Augusto Boal. In: ______. Pequena enciclopédia do teatro brasileiro contemporâneo. Rio de Janeiro, 1989. Material inédito, elaborado em projeto para o CNPq.


domingo, 26 de maio de 2013

ESTRUTURA DO PROJETO CULTURAL


Na elaboração de um projeto, há um corpo a ser estruturado. A ideia, que é algo difuso, precisa ganhar concretude e ser apresentada de forma organizada. Na construção de um projeto, várias perguntas pedem respostas. Veja abaixo alguns dos princiapis itens que fazem parte da estrutura de um projeto.

OBJETIVOS
Este item trata da essência do ato de projetar, pois quem projeta é porque tem algo a ser alcançado, tem um ponto onde quer chegar. Trata-se dos objetivos, onde você deve responder à pergunta: PARA QUÊ?
Reflita sobre as finalidades do projeto. Para que ele seja bem elaborado é necessário ter objetivos bem delineados. Por isso, discuta sobre este item com o grupo envolvido ou com alguma pessoa que possa colaborar. Nas demais formulações do projeto você vai ter menos trabalho se tiver clareza sobre os objetivos.
Após esta reflexões e definições, indique as pretensões do seu trabalho, o algo a ser conquistado, os desejos, as intenções em frases que expressem bem o que se pretende ser alcançado.
Saber encontrar os objetivos do seu projeto é o mesmo que saber a missão que o projeto pretende cumprir, a direção que ele vai seguir. Um projeto ficará mais fácil de ser elaborado e também de ser executado se houver clareza quanto aos seus objetivos.

JUSTIFICATIVA
Na justificativa, apresente os motivos pelos quais o projeto deve ser aceito. Argumente, convença, “venda o seu peixe”. Responda à pergunta: POR QUÊ? Explicite a relevância do projeto, contextualizando o tema escolhido e demonstrando a sua importância.
Este é o momento de mostrar a relevância do seu trabalho; seja a contribuição social que pode trazer para a comunidade; a preocupação na preservação de um patrimônio histórico; a inovação de linguagem artística e tantas outras argumentações que estejam de acordo com as ações empreendidas.
Numa boa justificativa deve existir uma redação com ideias equilibradas entre o momento atual e a situação a ser alcançada. E, ainda, deve existir clareza, se possível estilo e, principalmente, argumentos embasados em dados reais.
Em cada parágrafo exponha um ponto importante e, para finalizar, use uma frase convincente que leve a uma conclusão sobre uma ou mais questões explicitadas ao longo do texto.

PÚBLICO
Neste item você precisa explicar quem vai receber o produto cultural resultante das ações do projeto ou, ainda, quem vai ser contemplado em atividades específicas.
Responda à pergunta: PARA QUEM? Quantifique e qualifique o público. Repasse dados que possam compor o perfil básico desta parcela da população. São informações sobre: faixa-etária, rendimento, escolaridade, gênero, condições sociais, entre outras.

LOCALIZAÇÃO
Em que bairro, cidade, Estado ocorrerá a ação do projeto? Explique se vai ser realizado numa escola, num teatro ou se vai acontecer em vários espaços culturais. Ou ainda, se vai abranger mais de uma cidade, Estado ou região do país.
Se o seu projeto tem uma forte relação com um local, este espaço precisa ser explicado, caracterizado, contextualizado.

PRAZO DE EXECUÇÃO
 Explique qual a quantidade de dias, meses ou anos necessários para a realização das ações, e indique as datas para o início e o término do projeto.

DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES
 Informar  as realizações e os métodos propostos para se alcançar os objetivos, ou seja, responder  COMO   o projeto será executado. Este item também pode ser chamado de Estratégias ou simplesmente de Ações e pode ser construído dando ênfase às etapas de realização da ação cultural.
A realização de qualquer projeto passa por várias etapas. Em projetos culturais, o esquema “Pré-produção; Produção e Pós-produção” é o mais utilizado.

RETORNO INSTITUCIONAL
Em geral, as realizações no setor cultural necessitam de patrocínio para se efetivarem, mas para apostar num projeto, o patrocinador quer saber o que sua empresa vai ganhar.  Um projeto bem elaborado explica, de forma consistente e convincente, tanto a importância da cultura para a sociedade como os ganhos que o patrocinador terá, caso  aposte no projeto.
É importante saber explicar as estratégias de comunicação, pois a empresa quer saber onde sua marca vai ser divulgada.   Neste item você sinaliza as vantagens que a empresa terá em patrocinar o seu projeto, apresentando em especial os ganhos promocionais.

ORÇAMENTO
Este item pergunta sobre quanto o projeto vai custar, quais os recursos necessários para a realização do objetivo proposto. Esta etapa exige atenção, pois nenhuma empresa ou instituição apostará no seu projeto sem que haja um orçamento coerente.  

 Existem diversos tipos de planilhas,  construa um modelo de planilha que seja adequado às suas necessidades. Quando for inscrever seu projeto em concursos, observe se há  modelos de planilhas pré-estabelecidos. Se houver, use o modelo indicado.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

ALTV NA SALA DE AULA 22/05/2013


ALTV NA SALA DE AULA
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA BENEDITA DE CASTRO LIMA
RESPONSÁVEL: PROF. WILLIAM MENDES.
DIRETOR DA ESCOLA: NAILDO MELO.




O projeto tem como objetivo explorar a formação dos jovens, iniciando de criança até a sua adolescência. Os campos retratados no projeto são as brincadeiras folclóricas, o relacionamento dos jovens com a família, os perigos da vida, as amizades, os meios de comunicação de massa, a importância da escola e o preconceito.

Brincadeiras folclóricas: tem como objetivo trabalhar a inclusão social, a prática de exercícios físicos, manutenção da cultura popular.

A importância da família na vida do jovem: a família deve ser a instituição de apoio, o ponto seguro do adolescente e do jovem. A família instrui o jovem a ser uma pessoa melhor, ajuda-o na formação do caráter e o induz ao melhor caminho.

Perigos da vida: Drogas, alcoolismo, Doenças sexualmente transmissíveis (DST), Gravidez na adolescência, Depressão.

Amigos: As influências que eles podem trazer, levando o mesmo para caminhos não politicamente corretos.

Os meios de comunicação de massa: televisão, rádio, internet, redes sociais, entre outros, apresentam realidades que poucos podem vivenciar, levantando a problemática da exclusão social, incentivando a maldade, a falta de solidariedade, imposição cultural, alienação comportamental.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Concurso

Concurso " A educação na Prevenção ao uso de Drogas", as inscrições podem ser feitas até o dia 10 de JULHO de 2013.

Para maiores informações, segue em anexo o edital e a ficha de inscrição para todas as categorias.

Site: mais informações click aqui

Categorias:

Cartazes

Na categoria cartazes, podem participar alunos que estejam devidamente matriculados e cursando o 2º, 3º, 4º e 5º anos do Ensino Fundamental, em escolas públicas ou privadas de todo o país. Serão premiados 1°, 2° e 3° colocados por região brasileira (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul, Sudeste). A finalidade do concurso é incentivar a discussão sobre a questão das drogas no ambiente escolar. Premiação: R$ 2.000,00 (1º lugar); R$ 1.500,00 (2º lugar) e R$ 1.000,00 (3º lugar).

Fotografia

A categoria fotografia é aberta para o público em geral, que disputa um único prêmio por região nacional (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul, Sudeste). A intenção da Senad/MJ é motivar a reflexão sobre a prevenção do uso de drogas, por meio da linguagem visual. Premiação: R$ 3.000,00.

Jingle
A categoria jingle também é aberta a todos os interessados e premiará os melhores trabalhos de cada região. Premiação: R$ 3.000,00.

Vídeo
A categoria vídeos é especial para alunos que estejam devidamente matriculados e cursando o 6º, 7º, 8º e 9º anos do Ensino Fundamental e o Ensino Médio, em escolas públicas ou privadas de todo o país. O concurso, que tem também como objetivo incentivar a reflexão e a discussão sobre a questão das drogas no ambiente escolar, premiará o 1º lugar de cada região. Premiação: R$ 3.000,00.

Monografia
Com o tema “Drogas e Direitos Humanos”, o XII Concurso Nacional de Monografia, é voltado para estudantes universitários, devidamente matriculados em cursos de graduação das Instituições de Ensino Superior reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC). Serão premiados os três melhores trabalhos em nível nacional e a intenção com o concurso é o envolvimento da comunidade acadêmica, em especial, os alunos de graduação em ações relacionadas à prevenção do uso de drogas.
Premiação: R$ 6.000,00 (1º lugar); R$ 4.000,00 (2º lugar) e R$ 3.000,00 (3º lugar).

domingo, 19 de maio de 2013

COLÉGIO JAMBO: ENCONTRO PEDAGÓGICO


VIII ENCONTRO TEMÁTICO DE RECIFE: (LIMITES – RESPEITO E SUPERAÇÃO)

CONFERÊNCIA: Isabel Parolin – Curitiba/PR



Minipalestras: 1 = Indisciplina e bullying, 2 = Limites, família e escola, 3 = A dinâmica do aprender e ensinar.

O encontro abordou a importância da família na vida dos alunos (dos castigos, da referencia na vida dos estudantes...), os meios de comunicações de massa (redes sociais, TV, rádio, revistas, jornais, comunicação visual...), a formação dos estudantes para o mundo (vida social, familiar...), hierarquia, ética, escola... 

Tivemos contato com a linha do tempo, mostrando que podemos trabalhar toda história do mundo em 2 (dois) minuto, ou em dois meses, mas o desafio é como trabalhar essas informações e o aluno (observador) adquirir esse conteúdo.

Sugestão de trabalho: devemos ministrar aulas de maneira contextualizada, levando o aluno a compreender e não decorar, usando a tecnologia, elaborando aulas de campo, trazendo a família para colaborar (quando possível)...

quinta-feira, 16 de maio de 2013

CURSOS GRATUITOS

INFORMAÇÕES: 2122- 7935 OU 2122-7936




Ampliando o seu viés social, o Senac, dedica-se, de forma intensa, às necessidades do trabalhador brasileiro e oferta o Programa Senac de Gratuidade (PSG) que visa oferecer ações educacionais com custo zero à população de baixa renda, cuja renda familiar* mensal per capita não ultrapasse a 2 salários mínimos federais. O programa é realizado com recursos advindos da receita compulsória do Senac. Serão disponibilizadas vagas em cursos de Formação Inicial e Continuada (Aprendizagem, Capacitação e Aperfeiçoamento) e de Educação Profissional Técnica de Nível Médio (Qualificação, Habilitação e Especialização). 

terça-feira, 14 de maio de 2013

ENEM 2013

INSCRIÇÕES AQUI: ENEM 2013


O período de inscrições do Enem 2013 já está em vigor. Os estudantes que pretendem fazer as provas do Exame Nacional do Ensino Médio no fim deste ano terão até às 23h59min do próximo dia 27 (segunda-feira) para se inscrever. O sistema suportou toda a demanda do primeiro dia, sem registrar nenhum tipo de incidente.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

ENEM 2013


As inscrições para a edição de 2013 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) serão abertas na segunda-feira (13), afirmou nesta quarta-feira (8) o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Segundo a pasta, o edital com todas as normas da prova deve ser publicado na edição de quinta-feira (9) do "Diário Oficial da União".
Segundo Mercadante, as provas serão realizadas nos dias 26 e 27 de outubro. Os portões serão abertos às 12h (horário de Brasília).
O ministro afirmou que o período de inscrições vai dos dias 13 e 27 de maio, e os candidatos terão até o dia 29 de maio para pagarem a taxa de inscrição.
Neste ano, a logística do exame deve envolver 1.632 municípios brasileiros. O MEC estima que será necessária a impressão de 13,5 milhões de provas para os candidatos.
As regras de correção do Enem serão semelhantes às da edição de 2012. Porém, segundo Mercadante, "a grande mudança vai ser no maior rigor com a redação".

Sobre o Enem

O exame do MEC é realizado uma vez por ano e tem cinco provas: quatro com questões de múltipla escolha e uma redação. Sua nota pode ser usada para processos seletivos centralizados pelo próprio ministério ou em vestibulares de instituições públicas e particulares que usam a pontuação do Enem parcial ou integralmente para selecionar seus calouros.
O Enem 2013 é obrigatório para estudantes interessados em disputar vagas em mais de 100 instituições federais e estaduais de ensino superior participantes do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Além disso, devem se inscrever para a prova vestibulandos que pretendem cursar a faculdade em uma instituição particular com bolsa de estudos parcial ou integral do Programa Universidade para Todos (Prouni).

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Parâmetros Curriculares Nacionais (P.C.N.)


Os Parâmetros Curriculares Nacionais foram elaborados procurando, de um lado, respeitar diversidades regionais, culturais, políticas existentes no país e, de outro, considerar a necessidade de construir referências nacionais comuns ao processo educativo em todas as regiões brasileiras. Com isso, pretende-se criar condições, nas escolas, que permitam aos nossos jovens ter acesso ao conjunto de conhecimentos socialmente elaborados e reconhecidos como necessários ao exercício da cidadania.

Após muitos debates e manifestações de educadores, a atual legislação educacional brasileira reconhece a importância da arte na formação e desenvolvimento de crianças e jovens, incluindo-a como componente curricular obrigatório da educação básica. No ensino fundamental a Arte passa a vigorar como área de conhecimento e trabalho com as várias linguagens e visa à formação artística e estética dos alunos. A área de Arte, assim constituída, refere-se às linguagens artísticas, como as Artes Visuais, a Música, o Teatro e a Dança.

A área de Arte que se está delineando neste documento visa a destacar os aspectos essenciais da criação e percepção estética dos alunos e o modo de tratar a apropriação de conteúdos imprescindíveis para a cultura do cidadão contemporâneo. As oportunidades de aprendizagem de arte, dentro e fora da escola, mobilizam a expressão e a comunicação pessoal e ampliam a formação do estudante como cidadão, principalmente por intensificar as relações dos indivíduos tanto com seu mundo interior como com o exterior.

O aluno desenvolve sua cultura de arte fazendo, conhecendo e apreciando produções artísticas, que são ações que integram o perceber, o pensar, o aprender, o recordar, o imaginar, o sentir, o expressar, o comunicar. A realização de trabalhos pessoais, assim como a apreciação de seus trabalhos, os dos colegas e a produção de artistas, se dá mediante a elaboração de idéias, sensações, hipóteses e esquemas pessoais que o aluno vai estruturando e transformando, ao interagir com os diversos conteúdos de arte manifestados nesse processo
dialógico.

Produzindo trabalhos artísticos e conhecendo essa produção nas outras culturas, o aluno poderá compreender a diversidade de valores que orientam tanto seus modos de pensar e agir como os da sociedade. Trata-se de criar um campo de sentido para a valorização do que lhe é próprio e favorecer o entendimento da riqueza e diversidade da imaginação humana. Além disso, os alunos tornam-se capazes de perceber sua realidade cotidiana mais vivamente, reconhecendo e decodificando formas, sons, gestos, movimentos que estão à sua volta. O exercício de uma percepção crítica das transformações que ocorrem na natureza e na cultura pode criar condições para que os alunos percebam o seu comprometimento na manutenção de uma qualidade de vida melhor.


A dimensão social das manifestações artísticas revela modos de perceber, sentir e articular significados e valores que orientam os diferentes tipos de relações entre os indivíduos na sociedade. A arte estimula o aluno a perceber, compreender e relacionar tais significados sociais. Essa forma de compreensão da arte inclui modos de interação como a empatia e se concretiza em múltiplas sínteses.


acessado em 08/05/2013 as 23:30h http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/arte.pdf

sábado, 4 de maio de 2013

DIA DAS MÃES



Nenhum dia mais propício do que O Dia das Mães para falar sobre a Importância das Mães para a formação da criança como indivíduo.
A formação de um adulto inteligente, feliz e bem integrado pode estar relacionada com o afeto recebido desde o nascimento.
Antigamente, as mães passavam para as filhas, ensinamentos como um "manual de instruções" para ser mãe e esposa. O que deveria fazer para cuidar da casa, do filho, do marido e como fazer. Hoje em dia, isso praticamente não existe mais.
As "mães de primeira viagem" embarcam nessa viagem sem noção do que devem fazer. Hoje em dia, incluidos na cultura narcísica em que vivemos, os pais aparecem cada vez mais desamparados e confusos, sem saber como supostamente deveriam criar e controlar seus filhos, procurando ajuda para as crianças, quando, na verdade, quem precisa de amparo, são eles.
Os pais esperam ver nos olhos dos filhos, o reflexo do sucesso deles mesmos. A perfeição da criança refletindo "como sou um ótimo pai", "como sou uma ótima mãe". E esse reflexo poucas vezes é visto. Por isso, os pais não sabem ao certo a hora de colocar limites, dizer um "não", frustrando sim, as crianças. Porém, uma frustração necessária para o crescimento. Ficam com medo, como se todo tipo de limite pudesse causar um trauma, porém, como se o trauma também não fosse estruturante.
Antigamente a relação mãe e filho era muito mais tranquila, já que as mulheres não precisavam trabalhar ou apenas trabalhavam na manutenção de seu lar. Mas, vivemos hoje um paradoxo incrível nas relações familiares. Com a correria dos dias, sempre sentimos que não temos tempo mais para nada e muitas vezes gostaríamos de ter mil clones. Hoje em dia este convívio está bem ameaçado, já que as mulheres nunca foram tão livres para trabalhar, construir uma carreira e lutar por um “lugar ao sol” no mercado de trabalho. Mas, toda essa possibilidade de sucesso muitas vezes prejudica a mulher no que, muitas vezes, lhe é mais caro: ser mãe. As mulheres estão tendo que sacrificar sua função e seu prazer de serem mães, para se dedicarem as suas carreiras e seu desenvolvimento intelectual e profissional em busca de um futuro melhor para seus filhotes, necessitam dividir seus afazeres do trabalho com a tarefa de ser mãe, esposa, dona de casa e ainda conseguir tempo para cuidar da saúde do corpo, beleza e ainda um tempinho para a diversão. Mas não podemos esquecer do principal: dos filhos. Esse excesso de compromissos, muitas vezes leva a mãe a não ter tempo suficiente para cuidar e dar a atenção necessária à criança, o que é muito prejudicial para a mesma.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

ANA MAE BARBOSA



"Não é possível conhecer um país sem conhecer e compreender sua arte - essa é a opinião da professora Ana Mae Barbosa, da Escola e Comunicações e Artes da USP. "Um país só pode ser considerado culturalmente desenvolvido se ele tem uma alta produção e também uma alta compreensão dessa produção", declara. "A linguagem visual nos domina no mundo lá fora e não há nenhuma preocupação dentro da escola em preparar o aluno para ler essas imagens. O público quer conhecer; falta educação para a arte".
Na opinião de Ana, os professores do ensino fundamental e médio costumam priorizar a linguagem científica e discursiva, mas é preciso que o aluno tenha também uma alfabetização visual para compreender a linguagem que o rodeia em outdoors, na televisão, no computador. "É importante entender arte, que é a representação do país por seus próprios membros", ela ressalta. "E a configuração visual do país é dada pelas artes plásticas".
Ana afirma que até a década de 50 a educação era baseada na expressão artística, no ato de fazer, mas que desde então se iniciou uma mudança metodológica no ensino das escolas, que tentam preparar melhor os alunos para ver e entender as obras de arte. "O público em geral sabe que a arte contemporânea, a que está nos museus é o código erudito, o código do poder. Sem dominar esse código ele se sente longe do poder sobre a sua própria cultura".
Ana considera a produção cultural do país "muito boa", mas acha que os artistas brasileiros estão escondidos do público. "Eles têm espaço nas galerias, e também nas feiras internacionais, mas só são mesmo valorizados depois de fazer sucesso no exterior", declara. A professora considera uma "perversidade terrível" com o público o fato de os museus possuírem grandes acervos e mantê-los guardados por falta de espaço, quando deveriam manter as obras expostas permanentemente.
E o que as artes plásticas estão dizendo do país, atualmente? "Estão perguntando: onde está a nossa salvação?", responde Ana. "Todo projeto com as classes menos favorecidas, crianças de rua, crianças prostituídas, têm começado pela arte", pondera, lembrando também do contato do fotógrafo Sebastião Salgado com o Movimento dos Sem-Terra. "A arte está escondida, mas presente em todos esses movimentos de recuperação social. Graças a iniciativas pessoais e não-governamentais, está acontecendo".
A professora está organizando o curso de aperfeiçoamento Aprendizagem da Arte e Cultura Contemporânea, que ocorre de março a junho e é destinado àqueles que querem melhorar sua apreciação pessoal das obras de arte e, principalmente, para professores que querem ensi-nar arte para seus alunos e não têm diploma universitário ou equivalente no currículo. O curso que Ana organiza inclui ateliês e aulas sobre história da arte e metodologias de ensino e aprendizagem da arte. Os alunos farão trabalhos artísticos, buscando referências na produção contemporânea e aprenderão a ler e analisar as obras de arte com referenciais históricos. "O fazer é muito importante para despertar a capacidade perceptiva para as nuances da construção artística", explica a professora. "Ao mesmo tempo, nossa história da arte pretende entrecruzar a linha do tempo com a análise das obras e da relação entre seus elementos, para tentar construir seu significado", conclui."

Entrevista concedida por Ana Mae Barbosa para a Agência USP de Notícias.
FONTE: http://www.usp.br/agen/bols/2000/rede529.htm

sexta-feira, 12 de abril de 2013

PROJETO ALTV NA SALA DE AULA



O projeto ALTV na Sala de Aula tem como tema: “JUVENTUDE E SUAS IDENTIDADES CULTURAS”, onde cada escola participante deverá montar uma peça teatral abordando esta temática.

O projeto a ser realizado na Escola Estadual Professora Benedita de Castro Lima, tem como coordenador o professor da disciplina de Artes - William Mendes, que deve montar uma peça com os alunos da escola.

A escola terá três gravações que serão apresentadas na TV GAZETA respectivamente nos dias 22/05/2013 as 14h na própria Instituição de Ensino, 21/06/2013 as 8h no Teatro Marista e dia 01/10/2013 as 14h na Instituição de Ensino.
1º gravação no dia 22/05/2013 as 14h deverá ocorrer com todas as turmas no pátio da escola, onde os alunos devem está fardados e com bexigas de cores distintas.
2º gravação no dia 21/06/2013 as 8h deverá ocorrer com alunos participantes da peça, no Teatro Marista, nesta ocasião faremos a apresentação da peça montada pelos alunos.
3º gravação no dia 01/10/2013 as 14h deverá ocorrer com todas as turmas no pátio da escola, onde os alunos devem está fardados e com bexigas de cores distintas ou podemos realizar o nosso projeto LITERARTE, com a cobertura da TV GAZETA.

domingo, 17 de março de 2013

Peso Ideal (IMC)

Cálculo do IMC
O IMC para adultos é calculado é com a fórmula:
IMC = peso / (altura)2


O IMC significa índice de massa corporal. Esse índice é usado para indicar se a pessoa está no seu peso ideal, com sobrepeso, obesa ou abaixo do peso ideal.

Apesar do IMC não calcular diretamente a gordura corporal, ele estatisticamente tem mostrado correlacionar satisfatoriamente com medições diretas da gordura no corpo. Desta forma, o IMC é um método fácil e rápido de verificar se a pessoa está no peso ideal.


Tabela de peso ideal pelo IMC
Organizações de saúde divulgam tabela usando o IMC como um indicador do peso ideal.  A Organização Mundial de Saúde utiliza a seguinte tabela de peso ideal pelo IMC:



Situação



IMC em adultos
abaixo do peso ideal
abaixo de 18,5
no peso ideal
entre 18,5 e 25
acima do peso ideal
entre 25 e 30
obeso
acima de 30

Esta tabela da Organização Mundial de Saúde tem vantagem de ser simples e fácil de usar com números redondos.

Tabela de peso ideal utilizando os critérios da OMS
Utilizando-se os critério da OMS, chega-se à seguinte tabela de peso ideal pelo IMC em relação a cada altura:


Altura


peso ideal mínimo


peso ideal máximo
1,50 m
42 kg
56 kg
1,52 m
43 kg
57 kg
1,54 m
44 kg
59 kg
1,56 m
46 kg
60 kg
1,58 m
47 kg
62 kg
1,60 m
48 kg
64 kg
1,62 m
49 kg
65 kg
1,64 m
50 kg
67 kg
1,66 m
51 kg
68 kg
1,68 m
53 kg
70 kg
1,70 m
54 kg
72 kg
1,72 m
55 kg
73 kg
1,74 m
57 kg
75 kg
1,76 m
58 kg
77 kg
1,78 m
59 kg
79 kg
1,80 m
60 kg
81 kg
1,82 m
62 kg
82 kg
1,84 m
63 kg
84 kg
1,86 m
65 kg
86 kg
1,88 m
66 kg
88 kg
1,90 m
67 kg
90 kg
1,92 m
69 kg
92 kg
1,94 m
70 kg
94 kg
1,96 m
72 kg
96 kg
1,98 m
73 kg
98 kg
2,00 m
75 kg
100 kg