Apresentação /
Introdução
Como professor de História da
Arte, tenho observado que a arte reflete os acontecimentos da sociedade de sua
época, ou seja, da arte Pré-histórica até a Pós-moderna, as obras de arte
abordam os acontecimentos do dia-a-dia, tendo uma função didática, mas com
temas, técnicas e patrocinadores diferentes ao longo do tempo. A arte é uma
testemunha concreta da história do mundo, pois sua hegemonia permaneceu
aproximadamente de 35.000 a .C.
até 1826 d.C., quando surgiu a fotografia.
Segundo Ruskin, crítico de arte
inglês, “as grandes nações escrevem sua autobiografia em três volumes: O livro
de suas ações, o livro de suas palavras e o livro de sua arte”. E acrescenta:
“nenhum desses três livros pode ser compreendido sem que se tenham lido os
outros dois, mas desses três, o único em que se pode confiar é o último”.
Após um longo período de
pesquisa, cheguei a uma divisão coerente de cinco períodos da história da arte,
Pré-história (35.000 – 4.000
a .C.), Idade Antiga (4.000 a .C. - 476 d.C.),
Idade das Trevas (476 – 1453), Idade Moderna (1453 – 1789) e Idade Pós-moderna
(1789 – 2013).
Para alguns, a Idade Moderna
inicia-se com os grandes descobrimentos marítimos e termina em 1789, na
revolução francesa; outros acham que este período se prolonga até a Primeira Guerra
Mundial (1914).
Já para outros, o Modernismo
abrange as manifestações artísticas ocorridas do final do século passado; até o
início dos anos 60. A
partir de então, ou mais precisamente desde a Op-art (1960), as tendências
artísticas são agrupadas sob a denominação Pós-moderna.
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